As inovações tecnológicas no campo jurídico começaram com a digitalização de processos, substituindo os tradicionais autos físicos. Agora, os robôs ajudam na gestão de processos, como distribuição de intimações e protocolo eletrônico de documentos. Essa modernização visa aumentar a eficiência e simplificar os processos judiciais, apesar das dificuldades operacionais e da resistência à mudança.
O direito e as entidades governamentais muitas vezes não conseguem acompanhar a rapidez das mudanças econômicas e comerciais. Exemplos como as criptomoedas mostram como a falta de regulamentação e conhecimento específico pode complicar a penhora de bens digitais.
Para enfrentar esses desafios, o Conselho Nacional de Justiça desenvolveu ferramentas, a exemplo do SisbaJud, que moderniza a busca e o bloqueio de ativos financeiros de devedores, tornando o processo mais eficiente. Esse sistema vai além de apenas buscar ativos, ajudando também na geração de provas e na gestão das execuções judiciais.
A tecnologia jurídica está evoluindo rapidamente, com diversas ferramentas que cruzam dados de forma eficiente. No entanto, há desafios, como a segurança cibernética e a resistência cultural, que precisam ser enfrentados. A tecnologia deve complementar, não substituir, o julgamento humano, garantindo uma aplicação responsável e eficaz.
Portanto, a modernização tecnológica no judiciário é essencial para agilizar e tornar mais eficiente a execução civil, mas requer uma colaboração contínua entre desenvolvedores, juristas e a sociedade para garantir que essas inovações sejam usadas de forma responsável e eficiente.